segunda-feira, 8 de março de 2010

Não

gosto de telefones - fixos ou móveis.
São uma desculpa de urgência que
não há. A cidade me invade e eu a
invado quando quero - eu vou e ela
vem - sem urgência no futuro!!! Se
nela não há futuro - e não há - para
que a urgência que também não há
e nunca será??? Não há urgência e
nunca será enquanto os telefones se
mentem de mudos!!! Só existe uma
presença - um presente - e ele eu o
tenho imenso, mesmo que dure um
segundo, e se torne passado, não há
urgência!!!

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